domingo, 14 de junho de 2009

O monstro que ela mesmo criou.




Promessas que nunca foram compridas. Respostas que nunca foram dadas. Poemas que nunca tinham sido lidos. Dias e dias de vida passando, e nem um sinal dela. Nem um sinal de que ela esta ali. Ninguém fala dela. Ninguém pensa nela. Ninguém se lembra dela. Sua vida esta sendo vivida por não sei quem.Sua casa, que agora não tem cor, esta sendo invadida por alguma espécie. Esta tudo errado, fora de controle.
Dois seres tão iguais, agora estão completamente diferentes. Um se lança contra o outro em uma interminável guerra. Sem nem um propósito determinado, eles machucam a indefesa menina. Eles a ferem, e não percebem o quanto isso doí. Não se importam se ela chega em casa e chora a procura de um ser, que se opõe tanto a essa guerra quando ela.

Ninguém. Todos apoiam algum lado da batalha. Ela não pode ficar do lado de nem um dos batalhadores. Ama os dois, precisamente igual. Sem preferência. Sem escolha. Desamparada. Era assim que se sentia a pequena menina. Desiludida. Seus maiores exemplos estão lutando por orgulho. Agora, ela esta também sem sua maior guerreira.

Ela esta sem rumo. Seguindo passos de algum alguém. Alguém que não existe. Alguém imaginário. Assim era melhor. Não está errando como antes. Pula cada pedra em seu caminho. ignora cada obstáculo. Não pode mais se machucar com obstáculos. Tem de estar preparada para se recuperar da guerra, e proteger os batalhadores.

Apesar de que eles a tratem com um grande problema, ela ainda acha que pode mudar a situação. Uma nova parte da batalha esta para começar a qualquer momento. Ela gostaria de estar mais presente nela. Mais forte. Queria ser vista com outros olhos. Não quer ser vista como a 'desentendida garota que é fraca de mais para poder lidar com a situação'.

Eles não sabem é que ela é o motivo para o sofrimento de muitos e dela mesmo. É a responsável pela perda da guerreira. A enfrentou, quando ela precisava de carinho, amor, e de energia. Ela é o motivo de estar derramando lágrimas por onde passa. Foi idiota. Sabe que por mais irresponsável, cega e burra, que ela sabe que foi, arrependimento algum vai trazer a guerreira de volta.

A menina é tão pequena, e já sabe o que é culpa. Tão pequena e sabe o significado de dor. Tão fraca, e já sabe como é estar sozinha. Não adianta mais o ódio de se mesma. Porque não á raiva que a faça voltar no tempo. Não sabe o que fazer. Se fica ou se foge do monstro que ela mesmo criou. Tenta se convencer que não é assim tão mal. Mais cada dia se torna mais claro o tão culpada que ela foi.

O que mais deseja agora, é acabar com a guerra dos seres. Antes que ela machuque mais alguém. Antes que ela se machuque. Ela estava mal vendo a guerra e queria que os dois se unissem novamente. Impossível esse seu ultimo desejo.


Um comentário:

  1. Jú, eu penso que esta menina está enganada. Penso que ela não está sozinha e não é culpada de nada. Guerreios vão embora mesmo um dia. ão há como prende-lo pra sempre. Nem os guerreiros são eternos. A batalha é por falta e amor. E a menininhanão é um problema, é uma solução. Ela tem que mostrar o amor a eles e acabar com a batalha. Ela pode fazer isso.

    Amei. Você tem melhorando visivelmente com as palavras. Fico feliz demais.

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